Alcáçovas “ainda” mais doce…!

Uma ‘freguesia doce’, ou uma ‘doce freguesia’ não terá o mesmo sentido ! Mas qualquer que seja a sua escolha, aconselha-se fazer o caminho até Alcáçovas, uma das freguesias pertencentes ao concelho de Viana do Alentejo. Ora, ali chegados, será tempo de arregalar os olhos, afinar as papilas gostativas e paulatinamente degustar as melhores doçuras que integram esta vasta mostra.

Um certame, promovido pela Câmara de Viana do Alentejo em estreita ligação com a Junta de Freguesia de Alcáçovas que tem vindo a fazer história no panorama dos eventos locais e regionais. E a cada edição, mais gente visita e (a)prova a qualidae e diversidade da doçaria tradicional e conventual em presença. A riqueza da Mostra é conciliar a degustação da doçaria regional alentejna, com outras propostas não menos apelativas representativas de outros pontos do luso território.

Alcáçovas, assume por isso e durante três dias – de 1 a 3 de dezembro, o lugar de verdadeira “capital da doçaria” cumprindo os objectivos traçados, desde a primeira hora pelos organizadores. Afirmar a importância em preservar as receitas da doçaria tradicional e conventual, transmitindo saberes e sabores de outros tempos a outras gerações, a par com a promoção das especialidades tipicamente alentejanas. Entre as muitas propostas, sublinhe-se, irrecusáveis, pode o leitor e ou visitante, deliciar-se com o “Bolo Conde de Alcáçovas”, os “amores de Viana”, as “sardinhas albardadas” verdadeiros cartões de visita do evento e deste acolhedor concelho alentejano.

A concretização desta já habitual “Mostra da Doçaria” em Alcáçovas, contribui sobretudo para a dinamização da economia local e regional, dada a altura em que a mesma tem lugar. A amplitude do programa constitui atractivo suficiente para que «um doce (ou quiçá, romântico) fim-de-semana» possa acontecer. Para tanto basta que aceitem o convite para visitar e pernoitar, no concelho de Viana do Alentejo. Ah qual desafio dos desafios aí está o 6º Concurso de ‘Doçaria Conventual e Palaciana’ que integra essa visão de preservação e promoção da “doçaria tradicional portuguesa”.