Isto é que está aqui uma caldeirada …! A expressão é comum e muito mais ainda quando se trata de almoçar ou jantar, num destes dias na cidade do peixe, do bom peixe diga-se, que Setúbal, a sua restauração tão bem serve!

Qual homenagem aos homens que se cedo se fazem ao mar… Setúbal enaltece durante todo o ano essa ligação ao mar e ao rio Sado, à beira do qual se recordam histórias, se contempla o património natural, edificado e cultural da cidade e concelho. Vários são eventos onde o peixe (diversas espécies) é rei à mesa, mas onde muito se fica a dever a cozinheiras de mão cheia existentes num vasto conjunto de restaurantes que importa conhecer ou revisitar. É isso aliás, que fazem estrangeiros em grande número e nacionais, aos milhares, vindos dos quatro cantos do luso território, em busca de prazeirosa refeição. A caldeirada ou diferentes caldeiradas, consoante o pescado utilizado, os temperos e os demais ingredientes que dela(s) faz(em) parte são de comer e repetir ou não fosse comer, na companhia de família e ou amigos, o que melhor se leva da vida!

Direitinho ao assunto, para dizer que esta é a oportunidade de saborear um dos pratos mais típicos desta terra banhada pelo Sado. É nada menos que uma quinzena gastronómica da Caldeirada à setubalense, onde sabores, saberes e tradições locais têm o maior destaque.

Numa acção organizada pela Câmara Municipal de Setúbal em estreita sintonia com restaurantes da cidade e concelho, promovem-se os produtos locais e regionais, apoia-se a dinamização da economia local, os principais objectivos do “Festival da Caldeirada” que decorre de 24 de março a 9 de abril. É verdade que é inúmera a oferta na cidade do sado em termos de restauração, mas recomenda-se a marcação prévia de lugares à mesa para saborear a melhor caldeirada. E diversas são as formas de a fazer, bem como o pescado que  nela entra…E para ser “à setubalense”, tem de vir a Setúbal e fazer a degustação de tudo o que a torna referência gastronómica inigualável.